segunda-feira, julho 27, 2009

Metro Ligeiro de Superfície

"As câmaras da Amadora e Odivelas, o Metropolitano e a CP vão assinar na quinta-feira "um acordo de parceria" com vista à implementação do metro ligeiro de superfície, cujas obras se prevê que arranquem até ao fim do ano.
Na Amadora, segundo o vereador Gabriel Oliveira, cerca de metade do investimento caberá à Chamartín Imobiliária, proprietária do Centro Comercial Dolce Vita Tejo. O autarca com o pelouro dos transportes adianta que a empresa vai concretizar as obras de construção civil e electrificação da linha, que custarão 4,4 milhões de euros e cuja data de início está dependente da assinatura de um protocolo com a autarquia.
A Redes Energéticas Nacionais (REN) deverá financiar o projecto com 900 mil euros e a aquisição do material circulante, orçada em 3,2 milhões de euros, vai ser alvo de uma candidatura a fundos comunitários. Numa primeira fase, o metro ligeiro de superfície, com cerca de sete quilómetros, vai ligar as estações do Metropolitano de Lisboa da Reboleira e da Amadora-Este e terminar no Dolce Vita Tejo, atravessando as freguesias de Reboleira, Venda Nova, Falagueira, Mina, São Brás e Brandoa. A perspectiva da autarquia é que este novo meio de transporte eléctrico, que utiliza pneus em vez de carris e tem um motor a diesel só usado em caso de necessidade, sirva 40 mil a 65 mil habitantes.
Gabriel Oliveira sublinha que com esta obra "quase todas as freguesias" do concelho passam a estar servidas pelo metro, seja pelo subterrâneo ou pelo de superfície, que se chamará metrobus. A excepção serão as freguesias a sul - Damaia, Buraca e Alfragide -, onde a Câmara da Amadora pretende levar no futuro o metro ligeiro de superfície, permitindo "a ligação à linha de caminho-de-ferro do Estoril". Inicialmente, o projecto do metrobus incluía um prolongamento ao concelho de Loures, intenção que foi abandonada com o anúncio da chegada do metro de Lisboa àquele concelho.
Prevista continua a estar a ligação a Odivelas, cuja presidente da câmara disse recentemente que espera inaugurar a obra em 2012 ou 2013. Segundo Susana Amador, o projecto terá um custo de cerca de cinco milhões de euros e contará com o financiamento de uma empresa privada responsável pelo desenvolvimento de um pólo tecnológico em Famões. "
In Jornal Público, 26 de Julho de 2009

Linha Azul do Metropolitano vai chegar ao Hospital da Amadora

"A Linha Azul do Metropolitano de Lisboa vai ganhar três novas estações no concelho da Amadora, com um investimento de 240 milhões de euros que a autarquia espera ver concluído em 2014.
A expansão da linha, num total de 2,5 quilómetros, incui paragens na Atalaia, Amadora-Centro e Hospital Amadora-Sintra.Depois de na semana passada ter anunciado um investimento de 565 milhões de euros para levar o metro ao concelho de Loures, através das linhas Vermelha e Amarela, a secretária de Estado dos Transportes vai apresentar na quinta-feira uma nova expansão, desta vez no interior do município da Amadora.
Actualmente a Linha Azul une Santa Apolónia à Amadora-Este (Falagueira), mas já estão em curso as obras de ligação à Reboleira, com conclusão prevista para 2011. A partir daí, o metropolitano seguirá em direcção à Atalaia, cuja estação ficará junto à Clínica de Santo António, à Amadora-Centro, cuja estação será erguida em frente à nova Biblioteca Piteira Santos e à Academia Militar, e finalmente ao Hospital Amadora-Sintra.
O vereador dos Transportes da Câmara da Amadora acredita que a obra poderá estar concluída em 2014 e sustenta que, com ela, os municípes poderão passar a utilizar o metro não só como meio de transporte para chegar a Lisboa, mas também para ir de um ponto ao outro dentro do próprio concelho. Segundo Gabriel Oliveira, junto ao Hospital Amadora-Sintra, à beira do IC 19, onde a autarquia possui um terreno com 22 hectares, está prevista a criação de "um grande interface de transportes", com um terminal de autocarros e parque de estacionamento. A intenção é que os munícipes de Sintra cheguem ao local de transporte particular ou público, apanhando depois o metro para Lisboa.
O vereador adianta que a estação da Atalaia vai servir cerca de 15 mil habitantes, localizando-se junto a uma área habitacional "em grande expansão" e duas escolas, e a da Amadora-Centro cerca de 45 mil, abrangendo uma zona comercial e de serviços mas também residencial.
Quanto à estação do hospital, na fronteira com o concelho de Sintra, Gabriel Oliveira refere a proximidade de urbanizações na serra de Carnaxide (já erguidas, como a das Casas do Lago, ou ainda em projecto) mas também de áreas de serviços e industriais.
Com este prolongamento, anunciado a poucos meses das eleições, e com a chegada à Reboleira prevista para 2011, a Amadora passará a ter seis estações de metro."
In Jornal Público, 26 de Junho de 2009
online