quarta-feira, dezembro 26, 2007

Concelhos da margem norte do Tejo investem na saúde e esperam por melhorias nas acessibilidades

Amadora:
Cova da Moura no caminhoNo ano que vem ainda não será possível falar numa nova Cova da Moura. Mas o presidente da Câmara da Amadora, o socialista Joaquim Raposo, conta ver concluído o estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil com as linhas orientadoras para a recuperação do problemático bairro da zona da Damaia.
A partir daí, para além da aquisição dos terrenos, a autarquia lançará a elaboração do plano de pormenor com vista a requalificar as construções clandestinas e a dar melhores condições de vida aos seus habitantes.
Ainda no capítulo do urbanismo é esperado o arranque da criação de uma nova centralidade para a cidade, na Venda Nova, à custa de parte da última grande área agrícola no município, com a criação de mais um parque urbano associado a um empreendimento imobiliário na antiga Quinta do Estado.
O lançamento do projecto do metro ligeiro de superfície, entre a estação da Reboleira e o Casal do Mira - que no futuro deverá ser prolongado a Odivelas e a Loures -, é outra medida que pode resultar numa melhoria da qualidade de vida das populações, através do incremento do uso dos transportes públicos.
O orçamento municipal prevê ainda uma intervenção de relevo no apoio social aos mais idosos.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Transportes: Autocarro amigo do ambiente

A Câmara Municipal da Amadora prevê apresentar este mês um projecto inovador de transporte público para o concelho. Amigo do ambiente, o trólei permitirá retirar da cidade os gazes poluentes resultantes dos autocarros alimentados a diesel.

Os tróleis deverão chegar à cidade em 2009, num percurso de 6,9 quilómetros e que abrange os principais bairros da parte norte da cidade.
O vereador responsável pelo tráfego urbano, Gabriel Oliveira, entende que uma melhor gestão dos transportes públicos na Amadora compreenderá a extensão do trólei a sul da linha de comboios de Sintra. “Há um potencial assinalável entre os 1300 funcionários da Siemens e da Roche, empresas instaladas numa zona com dificuldades de estacionamento.” No sul do concelho estão ainda localizadas várias grandes superfícies comerciais que atraem milhares de consumidores.
Contudo, Gabriel Oliveira explica que “este é um investimento muito pesado e para o qual a câmara não tem possibilidade de assumir os encargos sozinha”.
A construção da linha de trólei, cujas composições serão fabricadas pela Electric Tbus Group, será suportada numa importante fatia pela empresa que está a construir na Brandoa o maior centro comercial da Península Ibérica, que deverá abrir no próximo ano.
O custo do trólei da Amadora não é ainda possível de determinar pela autarquia. Contudo, a Electric Tbus Group informa que o custo deste transporte varia entre um milhão e cinco milhões de libras por quilómetro, o que, no caso da Amadora, faz oscilar o custo entre 10 milhões e os 50 milhões de euros.
O trólei recorre às mais recentes tecnologias usadas neste transporte – semelhante ao eléctrico que circula entre a Baixa de Lisboa e Algés (Oeiras), com a diferença que tem rodas.
Segundo Gabriel Oliveira, “uma das vantagens do veículo é em curvas apertadas ter o mesmo raio de viragem de um autocarro.
Possui também um motor substituto a combustível, a ser utilizado quando um carro estiver mal estacionado, para o autocarro poder desviar-se”. Devido ao preço do petróleo está a assistir-se a um aumento da procura destes transportes.
Em 1970 existiam em 300 cidades, e hoje há 363 em todo o Mundo.
Cada trólei tem em média 18 metros, o que equivale a três autocarros.
Reboleira, o trólei terá ligação com o comboio da Linha da Sintra.
Também a Linha Azul do Metro de Lisboa chega a esta estação em 2009.
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